A cerimônia de abertura do XII Festival Nacional Nossa Arte aconteceu na última segunda-feira (09) e, pela primeira vez, o evento foi realizado no Rio de Janeiro, berço do movimento apaeano, em comemoração aos 70 anos da Apae Rio.
A Coordenadora Nacional de Autogestão e Autodefensoria, Tâmara Tamires, e o autodefensor Victor Augusto conduziram a cerimônia de abertura do festival, que contou com a presença de grandes personalidades, como Marcus Soares, presidente da Apae Rio; Luis Valério Neto, presidente da Federação das Apaes do Estado; Jarbas Feldner, presidente da Apae Brasil; Sérgio Feldhaus, Coordenador de Arte e Cultura da Apae Brasil; Everton Gomes, representando o prefeito Eduardo Paes; Laís Almeida, representando a ministra Margareth Menezes; os secretários nacionais Fábio Araújo, de Esportes, e Anna Paula Feminella, dos Direitos da Pessoa com Deficiência; além da Deputada Laura Carneiro e dos autodefensores Gustavo Silva e Maria da Conceição.
Nosso stand ofereceu para venda as camisetas temáticas de comemoração aos 70 anos e o livro “A Vida em Fatos Reais”, escrito integralmente pelas mães da Apae Rio, contando ainda com a presença de Lorena Leal, uma das mães e autoras do livro, que esteve presente para realizar autógrafos. O stand da Apae Rio também contou com um quiz sobre a instituição, no qual as respostas corretas garantiam brindes, que foram produzidos pelos nossos usuários.
A abertura do evento foi marcada pelo espetáculo ”Coisas Nossas – da África ao Brasil”, realizado pela Milonga, companhia de arte inclusiva da Apae Rio. A apresentação de teatro e dança trouxe referências da cultura afro-brasileira, construindo uma narrativa que entrelaça as histórias de luta e resistência negra ao longo de três gerações.
Além disso, a cerimônia contou com a presença das delegações de 23 estados e do Distrito Federal, que viajaram até o Rio de Janeiro para participar da 12ª edição do festival.
No terceiro e último dia de evento, quinta-feira (12/12), nossa companhia de arte inclusiva voltou a se apresentar com o Espetáculo Expressões da Alma, “A Colheita do Café”, de dança.
O festival é uma oportunidade de reconhecer e valorizar o potencial criativo e intelectual das pessoas com deficiência, estimulando a expressão artística dos assistidos. Todas as apresentações e exposições do festival foram desenvolvidas por usuários das Apae’s de todo o Brasil.